segunda-feira, 31 de maio de 2010

A MEU DEUS


SENHOR, ENTREGO A TI TUDO QUE TENHO E SOU,
AGRADEÇO PELAS BENÇÃOS DERRAMADAS EM MINHA VIDA.
MEU JOELHO SE DOBRA DIANTE DE TI, POIS É MEU SALVADOR.

domingo, 30 de maio de 2010

SER MÃE


AGRADEÇO A DEUS TODOS OS DIAS POR TER ME DADO VOCÊ DE PRESENTE.
SUA CHEGADA, MODIFICOU O SENTIDO DA MINHA VIDA, HOJE SOU MAIS FELIZ PORQUE TENHO A LUZ DO SEU SORRISO.

MEUS PAIS QUE AMO MUITO!!!


A VOCÊS MEU ETERNO AMOR E RESPEITO.
VOCÊS SÃO FUNDAMENTAIS EM MINHA VIDA.
CARREGO COMIGO TUDO QUE ME ESNINARAM.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

SONHE SEMPRE !!!

Veja mais Gifs Animados

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO



"Muito provavelmente, idênticas às nossas escolas de hoje: alunos em fileiras, professor lá na frente, provas, livros didáticos, crianças divididas por idade, programas de estudo sobrecarregados com conteúdos irrelevantes, “decoreba” e falta de motivação. Esse breve exercício de imaginação sugere que, infelizmente, décadas de pesquisa em educação pouco fizeram para mudar nossas escolas. Sim, há avanços – mas, de um modo geral, verdade seja dita: nossas escolas comportam-se como se Piaget, Vygostky, Freire ou Papert jamais tivessem existido.
Há, entretanto, outra pergunta perturbadora: nesse mundo imaginário sem pesquisadores em educação, o que será que as pessoas pensam sobre o aprendizado humano? O leitor concordará que elas pensariam muito diferentemente de nós. A maioria dos professores e educadores brasileiros concordaria, sem hesitação, que conhecimento se constrói, não se transmite (PIAGET); que a escola precisa fornecer ferramentas de leitura do mundo, e não só da palavra (FREIRE), e que a construção (ou seja, o “fazer”) é um grande instrumento de aprendizado (PAPERT, s.d.). Poucos afirmariam, por exemplo, que o melhor jeito de aprender é colocar um aluno sentado durante cinco horas por dia ouvindo o professor falar e depois aplicar uma prova. Aparentemente, portanto, as idéias dos educadores mudaram o que as pessoas pensam sobre educação, mas não mudaram significativamente a escola. Será que estamos condenados a reproduzir eternamente a estrutura tradicional da escola? Afinal de contas, há esperança?
Sim, há esperança. Sabemos que o primeiro passo para qualquer grande transformação é mudar o que as pessoas pensam e, felizmente, isso está acontecendo com a educação. Muita gente já sabe como deve ser, mas ninguém sabe como transformar essa visão em realidade. E aí entra a tecnologia – ela pode ser uma poderosa arma para transformar em realidade a nossa utopia de uma escola mais democrática, motivadora e interessante. A tecnologia digital, atualmente, tem essa interessante propriedade de ser um “cavalo de Tróia”: ela tem entrada livre na escola e pode levar idéias inovadoras na bagagem."(autor desconhecido).

Aprende e Aprende



"O educador educa a dor da falta, cognitiva e afetiva, para a construção do prazer. É da falta que nasce o desejo. Educa a aflição da tensão da angústia de desejar. Educa a fome de desejo. Um dos sintomas de estar vivo é a nossa capacidade de desejar e de nos apaixonar, amar e odiar, destruir e constuir. Somos movidos pelo desejo de crescer, de aprender, e nós, educadores, também de ensinar. Instrumental importante na vida do ensinar do educador é o ver (observação), o escutar e o falar. Assim como, para estar vivo, não basta o coração batendo, para ver não basta estar de olhos abertos. Observar, olhar o outro e a si próprio, significa estar atento, buscando o significado do desejo, acompanhar o ritmo do outro buscando sintonia com este. A observação faz parte da aprendizagem do olhar, que é uma ação altamente movimentada e reflexiva. Ver é buscar, tentar compreender, ler desejos. Através do seu olhar, o educador também lança seus desejos para o outro. Para escutar, não basta, também, só ter ouvidos. Escutar envolve receber o ponto de vista do outro (diferente ou similar ao nosso), abrir-se para o entendimento de sua hipótese, identificar-se com sua hipótese, para a compreensão de seu desejo. Para falar, não basta ter boca, é necessário ter um desejo para comunicar, pois todo desejo pede, busca comunicação com o outro. Também, "todo o desejo é o desejo do outro". É o outro que me impele a desejar… É na fala do educador, no ensinar (intervir, devolver, encaminhar), expressão do seu desejo, casado com o desejo que foi lido, compreendido pelo educando, que ele tece o seu ensinar. Ensinar e aprender são movidos pelo desejo e pela paixão." (Madalena freire)



PIAGET E VYGOTSKY

Para Piaget o conhecimento é construído, como forma de constituição individual, enquanto que Vygotsky comentou os fatores sociais, históricos e culturais influenciáveis no desenvolvimento.
A teoria de Vygotsky trata o indivíduo como um agente e o meio é externo, com isso, os indivíduos interagem com o social, com colegas e mediadores. Através disso, as crianças internalizam e constroem o conhecimento, sob influência desse meio e como são passados os conhecimentos.
Piaget não desconsiderava que o conhecimento é influenciado pelo externo, como muitos pensam, apenas acreditava que a criança adquire esses modelos externos, através da cultura, história e modelo social, mas ao mesmo tempo tem uma influência constitucional única que a ajuda ou dificulta a construir seu conhecimento.
Para Piaget a construção do conhecimento individual é única, a criança tem chance de errar e construir, para haver desequilíbrio necessário para novas aquisições.
O facilitador deve investigar, reforçando, para que não ocorram falhas no processo de conhecimento e também pra que não ocorra desgaste demasiado, sem medição. Quando a criança estiver “congelada” no desenvolvimento, cabe ao facilitador, mostrar o caminho para a aprendizagem. Muitas vezes, a criança sozinha “não dá conta” de suas próprias experimentações.
Para Vygotsky, a aprendizagem é a força propulsora do desenvolvimento intelectual, enquanto que para Piaget, o próprio desenvolvimento é a força propulsora.
As duas concepções sobre aprendizagem devem ser complementares, não adianta acreditar unicamente na constituição do próprio sujeito, e nem contar com meios externos. Deve haver senso de percepção para perceber o que a criança necessita no momento, a utilização inerente de construção ou uma espera do meio, por isso a utilização dos dois processos deve ser considerada.
Para Piaget o nível de desenvolvimento colocava limites sobre o que podia ser aprendido e sobre o nível de compreensão possível daquela aprendizagem, não podendo, a pessoa ir além do seu ritmo. Não adiantaria irem além do ritmo da criança, de maneira tradicional ou simplista. O que resultaria num bloqueio na aprendizagem. Se a criança não consegue ir além do que lhe é permitido mentalmente, cabe observar e usar técnicas para que esse desenvolvimento ocorra, com ajuda externa, e colocações de questões para a própria criança perceber onde está dentro do que lhe é cobrado, exigido. Seria uma troca de meios para que esse desenvolvimento ocorra, fatores internos e externos intercalando-se. Porém, dependendo do nível intelectual da constituição mental, pode não haver um potencial para as novas acomodações.
Vygotsky chamou de zona de desenvolvimento potencial e zona de desenvolvimento proximal, uma forma seria sem apoio na resolução de problemas e a outra forma, é a forma em que os indivíduos podem resolver os problemas com apoio, ou seja, com a modelação de conhecimento e a interação do meio social, os indivíduos podem adquirir conhecimentos que antes não podiam. A desequilibração é sempre possível para as construções anteriores. É necessário errar, para ocorrer o conhecimento.
Não são somente as desequilibrações anteriores que podem ser desenvolvidas, mas as “superiores” se existem a pessoa que oferece orientação para o indivíduo, ele acaba por superar, para poder ir aonde quer chegar. Na medida em que o indivíduo recebe uma orientação, ele começa a formular hipóteses, antes desconhecidas por ele mesmo.
Os fatores sociais para Vygotsky desempenham um papel fundamental no desenvolvimento intelectual. A cultura estabelece um conhecimento que é internalizado e construído pelas crianças. Piaget reconheceu os fatores sociais no desenvolvimento intelectual que provoca desiquilibração e construção desse conhecimento.
É necessário um modelo para orientar e fazer a criança pensar sobre como está para desenvolver-se. Nas trocas de valores entre o meio, o indivíduo vai aprendendo a pensar por si mesmo.
Enquanto no referencial construtivista o conhecimento se dá a partir da ação do sujeito sobre a realidade, onde o ser é visto como ativo, para Vygotsky o sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque constitui conhecimento através de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que há internalização de conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a constituição de conhecimentos e da consciência.
Enquanto para Piaget a aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento atingido pelo sujeito, para Vygotsky, a aprendizagem favorece o desenvolvimento das funções mentais.
Os estágios de desenvolvimento são importantes na a avaliação profissional, para saber onde o indivíduo se encontra para fornecer subsídios para novas aquisições. Os educadores não devem deixar de perceber o sujeito em relação ao tempo e a cultura. A criança transforma aquilo que aprende de acordo com sua capacidade interna, tornando-se transformadora da aprendizagem, criadora, se essa capacidade de aprendizagem e oportunidade lhe for oferecida.
Sabemos que muitos indivíduos estão estacionados em algumas etapas de desenvolvimento e isso é refletido no dia a dia, com um jeito particular de pensar.